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quarta-feira, 19 de junho de 2013

A CAIXA PRETA

A CAIXA PRETA
Autor: Tiago de Melo Andrade




    Era uma vez, flutuando lá no espaço, o Planetinha Azul, planetinha pacato e tranqüilo. Naquele mundinho tão aconchegante... tão azul habitava um povôo, que era muito feliz em seu lindo Planetinha Azul. Seus habitantes gostavam muito de viver! Cantavam, dançavam, brincavam, rimavam e festavam muito. Todas as noites, sob a luz da lua, eles acendiam uma grande fogueira e brincavam em volta dela. Uns tocavam estranhos instrumentos, outros cantavam belas canções, alguém sempre recitava poemas ou contava histórias. Havia também aqueles que faziam palhaçadas e contavam piadas, para rechear de risos a festa...
    Era realmente um povo muito alegre e divertido. Mas, em uma dessas noites de lua, um estranho objeto riscou o céu deixando um rastro de fumaça e explodindo num clarão.
    A explosão chamou a atenção de todos, parando a festa. Curiosos logo correram lá para ver o que havia sucedido. A queda do objeto criou uma pequena cratera, que o escondeu.
    Um dos habitantes do Planetinha Azul foi até lá, espiou pelas bordas... pulou dentro da pequena cratera, demorou, deixando todos ansiosos. De repente jogou de lá de dentro uma caixa preta.
   _Oh! _ Exclamaram todos.
    Que coisa esquisita! _ pensaram outros.
    Começaram então a examiná-la.
    Viraram de um lado, viraram de outro.
    Tentaram abrir, mas a caixa não tinha tampa... Foi quando alguém percebeu um pequenino botão em um dos lados da caixa. Alguém mais curioso resolveu apertá-lo.
E no mesmo instante um dos lados da caixa se iluminou, em várias cores que se movimentavam rapidamente.
    _Oh! _ tomaram a exclamar, fascinados, os habitantes do Planetinha Azul.
      Era realmente encantador.
     Um dos lados do estranho objeto parecia um calidoscópio de cores, luzes, movimentos e sons!
     Os habitantes do Planetinha Azul se encantaram com a caixa preta.
     Colocaram-na em cima de uma pedra e sentaram-se ao redor, observando atentamente cada nova cor que surgia ou novo movimento de luzes.
     Sentiam-se tão maravilhados com a caixa, que não arredavam de perto dela para mais nada.
     Não que não houvesse nada melhor a fazer. Havia. Mas, quando estavam de frente para a caixa preta, se esqueciam de tudo, de tudo mesmo. Não se lembravam das noites enluaradas salpicadas de estrelas; se esqueciam da alegria das festas, da música, da dança, da poesia e da boa prosa com os amigos; também pouco ligavam para o esplendor do amanhecer e para o festival de cores do poente, muito mais bonitos do que aquelas cores da caixa preta.
     Corria o tempo.
     Vieram lindos amanheceres, e ninguém se movia.
     A lua apareceu, eles nem ligaram...
     Assim se passou muito tempo, sem que se ouvisse no Planetinha Azul um novo cantar, ou poema, tampouco se escutavam risos...
    Ouvia-se apenas o barulho estridente da caixa preta...
    Mas, numa certa manhã, o Sol percebeu, lá de cima, com tristeza, que os habitantes do Planetinha Azul haviam se transformado em pedra, pobrezinhos!
    A luz que saía da caixa foi transformado-os... Primeiro, petrificou seus pensamentos e idéias; depois, seus corações, depois, seus corpos e, por fim, suas almas... E eles nem perceberam! Estavam tão interessados com o que se passava na caixa, que não viram suas vidas indo-se embora.
    Agora são apenas um amontoado de pedras...
    Espere! Mas o que é aquilo? Um foguete espacial vem ali descendo no Planetinha Azul..
    De dentro dele saiu um estranho ser, de cabeça quadrada! Ele pega a caixa preta e guarda dentro de seu foguete. Em seguida, vai até aos habitantes petrificados e marca um pequeno círculo em suas cabeças de pedra..
    Com uma espécie de aspirador, começa a sugar a criatividade petrificada dos habitantes do Planetinha Azul. Esugou! Não deixou nenhum pozinho de idéias não... Entrou no foguete e voltou para o seu asteróide com o bagageiro abarrotado de idéias, pensamentos, música, dança e poesia.
    Com certeza, seu asteróide ia ser uma festa agora. Também, com toda essa criatividade roubada do Planetinha Azul!...
Sabe, a única coisa que os seres do asteróide conseguiram criar era aquela caixinha preta. A caixa, na verdade, é uma arma: ela petrifica as pessoas para que suas idéias possam ser roubadas!
    Os seres do pequeno asteróide vivem assim, roubando idéias de habitantes de outros planetas, e, quando aquelas idéias acabam, eles voltam para pegar mais. Então, amigo, não importa de qual planeta você seja: tome cuidado com caixas pretas!
Fim
    Ei, não acabou não! Ainda tenho que contar o acontecido com os habitantes do Planetinha Azul. Ficaram lá aqueles enorme blocos de pedra. Aparentemente só havia aquilo naquele mundinho, até que um dia se ouviram umas risadinhas. Era uma turma de crianças que não gostavam da caixa preta e, para não atrapalhar quem gostava de ver a caixa preta, esconderam-se em uma caverna a fim de brincar, inventar história, poesia, música, afinal fazer o que era realmente divertido: viver!
    As crianças tomaram um susto, ao ver seus pais petrificados; e, espertas que eram, logo notaram em todos um furinho na testa. Espiaram lá dentro e constataram:_ Pessoal! _ gritou o primeiro_Estão todos de cabeças ocas!...
    Reuniram-se em torno das pedras de gente, e começaram a dançar, cantar, falar, contar histórias, recitar poemas. Toda essa música, poesia e idéias começaram a entrar pelos buraquinhos das estátuas de pedra. Então essas idéias foram logo amolecendo as pedras, que aos poucos iam se transformando em gente de novo. Em pouco tempo, todos tinha m voltado ao normal no Planetinha Azul. Aí, então, foi aquela festa...

terça-feira, 18 de junho de 2013

HORA DO CONTO- A CAIXA PRETA

Hora do conto
A Caixa Preta
Autor: Tiago de Melo Andrade
Contado: Pela aluna Alexia dos S. Gofas







































MAIS ARRAIAR






PRESENÇA DA ALUNA CÁSSIA




PRESENÇAS NO ARRAIAR

                                                             Maqueli, Carin e Sônia

                                                               Larissa Bordignon


                                                           Marilda e Carin









Os ex alunos marcando presença no arraiar: Angelo, Dudu, Felix, Robson, Ederson, Lucas...












                                                             Sônia trajada a rigor
                                                                   Carin e Janice