Após ter contado a hora do conto, conversamos sobre a mensagem desta hora do conto e pedimos que fizessem um desenho sobre esta história.
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segunda-feira, 17 de junho de 2013
HORA DO CONTO- LOLO BARNABÉ
Hora do conto- Lolo Barnabé
Eva Furnari
Contado: Mª Cristina Nunes da Silva
Eva Furnari
Contado: Mª Cristina Nunes da Silva
Lolo Barnabé
Eva Furnari
No tempo em que as pessoas moravam em cavernas, existiu um homem muito
criativo e inteligente chamado Lolo Barnabé.
Aos vinte anos, Lolo casou-se com Brisa. Ela também era como ele,
criativa e inteligente. Casaram-se por amor. Muito amor.
Depois da lua-de-mel, escolheram a melhor caverna da região para morar
e, logo no primeiro ano de casamento, tiveram um filho, o Finfo Barnabé, também
criativo e inteligente.
Todos os dias, Lolo saía para caçar e colher frutas.
À noite, sentavam-se todos em volta da fogueira, assavam a carne,
cantavam canções e agradeciam a Deus pela beleza da vida.
Eram muito felizes.
Eram muito felizes... mas nem tanto.
A caverna era úmida.
Por essa razão, Lolo e Brisa acharam melhor construir uma casa no alto
do morro.
Teriam mais conforto e poderiam viver melhor. Lolo, que era muito
habilidoso, fez uma casa linda, e a família, mudou-se para lá. Brisa queria que
a casa fosse amarela e Lolo, que amava a esposa e lhe fazia todas as vontades,
pintou a casa de amarelo.
O tempo passou e eles estavam felizes... mas nem tanto.
Brisa não gostava de vestir aquela pele de animal. Sentia frio.
Então eles tiveram a idéias de fazer roupas mais adequadas. E, como ela
também era muito habilidosa, inventou o vestido.
Ficou animada e, em seguida, inventou o sutiã, a calcinha, a cueca, a
camisa, a calça, a bermuda e o pijama. E Lolo inventou sapatos que combinassem.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Brisa achou que faltava uma coisa e falou para Lolo:
_ Amor, não podemos deixar nossas belas roupas pelo chão. Você não acha
que poderíamos fazer assim uma espécie de móvel para guardar a roupa?
Lolo achou que era uma excelente idéia, tudo ia ficar mais limpo, e
inventou o guarda-roupa. Como era muito habilidoso, fez um grande armário de
cerejeira, cheio de gavetas, portas e puxadores cromados.
Finfo adorou, já tinha um lugar para se esconder quando brincasse de
esconde-esconde com o pai.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Lolo tinha feito uma bagunça danada para construir o armário e Brisa
ficou irritada.
Lolo, então para acalmar a mulher, inventou uma oficina longe de casa
para não atrapalhar a felicidade do lar. E fez.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
No lar havia problemas. Finfo acordava sempre com o pijama sujo depois
de dormir no chão.
Brisa discutiu a questão com Lolo e eles acharam que podiam construir
uma espécie de coisa assim, de madeira, com quatro pés, macia por cima. Ia ser
muito mais confortável e a vida deles ia melhorar.
Lolo pensou bastante, trabalhou muito e inventou a cama. Como todos
sabem, Lolo era caprichoso, e já inventou a cama com colchão, lençol, cobertor
e travesseiro.
Brisa ficou encantada, principalmente com o travesseiro, que era a
coisa mais macia do mundo.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Como eles almoçavam e jantavam em cima da coisa macia, a cama, estavam
sujando muito os lençóis.
Lolo, então, inventou a mesa.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Acharam muito desconfortável comer em pé.
Lolo trabalhou bastante e inventou a cadeira. Muito confortável, muito
confortável mesmo, bem melhor que comer em pé. Aproveitou para
ficar sentado por mais uma hora, pois ele estava cansado de tanto inventar e
construir coisas, além de caçar e colher frutas, é claro.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Lolo e Brisa estavam achando que cozinhar na fogueira dava muito
trabalho e eles não queriam trabalhar tanto. Se inventassem algo mais prático,
teriam mais tempo para ficar juntos, se divertir e descansar. Inventaram,
então, o fogão a gás.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Lavar a roupa lá no rio também era coisa dura. Brisa e Lolo queriam
facilitar essa tarefa. Pensaram muito e inventaram a água encanada e o tanque.
E, já que tinham inventado a água encanada, inventaram logo o banheiro para não
ter que ir ao mato, à noite, no frio.
Deu trabalho, Lolo já trabalhava oito horas por dia, inventando e
construindo coisas e, apesar do cansaço, o resultado compensava.
O banheiro ficou maravilhoso.
Fizeram uma festa com o sabonete, o xampu, o condicionador, o creme
hidratante, a esponja de banho, o talco, o papel higiênico, o perfume, o mercurocromo,
o algodão, o barbeador elétrico, o desodorante, etc...
Lolo adorou o creme, a lâmina de barbear, a loção pós-barba, o
barbeador elétrico, o desodorante, etc.
Ficaram encantados com a escova de dente, o creme dental, o protetor
solar, o colírio, etc.
Divertiram-se muito com o pente, a escova, o grampo, o secador de
cabelo, etc.
E enlouqueceram de alegria com o espelho.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Lolo tinha tanto trabalho e passava tantas horas por dia fora de casa,
inventando coisas para dar conforto e facilitar a vida, que ficava estressado e
com saudades do filho, que sempre estava dormindo quando ele chegava. Então
Lolo inventou o telefone, para que eles pudessem se falar diversas vezes por
dia.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Pelo telefone não dava para abraçar, nem beijar. Então tiveram a idéia
de Brisa ajudá-lo na oficina, assim Lolo poderia chegar mais cedo do trabalho
para abraçar e beijar o filho.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Brisa e Lolo, à noite, quando chegavam do trabalho, depois de abraçar e
beijar o filho Finfo, ainda tinha que lavar a louça. A roupa, fazer o jantar,
passar pano no chão e ficava cansados, irritados, briguentos e enjoados de
fazer todos os dias aquilo tudo. Naquele tempo ainda não tinham inventado a
pizza delivery.
Acharam que a solução era facilitar as tarefas. Pensaram tanto que
quase fritaram o cérebro quando inventaram, de uma só vez:
O liquidificador, a batedeira, a centrífuga, a cafeteira, o espremedor,
a garrafa térmica, etc.
O microondas, a torradeira, a sanduicheira, etc.
A máquina de lavar roupa, o sabão em pó, o detergente, o amaciante, o
alvejante, o desinfetante, etc.
A geladeira, o freezer, a despensa, etc.
A máquina de lavar louça, a
secadora, o balde, o esfregão, a lata de lixo, etc.
O carpete, o aspirador de pó, o tira-manchas, etc.
E, finalmente, inventaram o fim de semana que ninguém é de ferro.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Sempre tinha algum aparelho que encrencava e isso era uma dor de cabeça
danada.
Eles tinham que levar para a oficina para consertar e, como já estavam
acostumados com o conforto, ficavam extremamente irritados e impacientes de
fazer as coisas na mão. Coisinhas como lavar a louça, a roupa, bater ovos...
Além do mais, a família Barnabé, agora era chique.
Lolo, Brisa e Finfo passaram a achar importante estarem sempre bonitos
e elegantes. Não queriam mais andar de qualquer jeito, com a roupa amarrotada.
Não ficava bem.
Lolo inventou, então, o ferro de passar.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Dava um trabalho danado passar a roupa. E Brisa não tinha mais tempo,
afinal ela não tinha mais tempo, afinal ela trabalhava fora.
E Lolo, sessa vez, não se sabe por que, não conseguiu inventar uma
máquina de passar roupa. Deve ter dado um tilt, nas idéias dele.
Mas é compreensível, porque, afinal, ele também era humano e ás vezes
falhava.
Lolo ficou muito deprimido e pensativo, mas a mulher foi compreensiva e
arranjou uma solução: chamou sua prima para vir todos os dias passar a roupa.
Era uma ótima idéia, porque ela poderia fazer também as outras tarefas
da casa. Assim Brisa teria tempo para inventar e fazer coisas na oficina.
A prima queria alguma recompensa por trabalhar na casa e então eles
inventaram o dinheiro e deram para ela um salário. Como era pouquinho, chamaram
de “salário mínimo”.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Finfo ficava sozinho o dia inteiro sem a mãe nem o pai por perto.
Sentia-se infeliz, não tinha com quem brincar, já que a prima Fe Brisa também
só ficava cuidando da casa.
Então Lolo e Brisa inventaram a televisão, o sofá e o controle remoto.
Todos ficaram felizes... mas nem tanto.
Eles chegavam à noite tão cansados do trabalho e o Finfo querendo
brincar e eles querendo descansar que acabavam brigando. Depois, também,
cansados de brigar, sentavam-se todos na frente da televisão e ficavam
hipnotizados e mudos como sacos de batata.
A família Barnabé sentia que alquilo não estavam bom. Havia alguma
coisa errada naquela história, mas era difícil, bem difícil, entender o que é
que estava errado. A situação parecia um grande nó.
Lolo e Brisa pensaram logo em inventar mais alguma coisa, mas pela
primeira vez não sabiam o que fazer. E, na verdade, pela primeira vez também
perceberam que não era o caso de inventar mais nada.
Então eles foram para o quintal, acenderam uma fogueira e sentaram-se
em volta dela, muito tristes, buscando uma saída.
Olhando para o fogo, entenderam que eles mesmos tinham criado aquela
situação.
Era como uma armadilha.
Ficaram muito infelizes... mas nem tanto.
Lolo contou uma história e Finfo contou outra. Brisa entoou uma canção
e lembrou-se de fazer algo que havia muito tempo não fazia: agradecer a Deus
pela beleza da vida.
Finalmente entenderam que, se eles mesmos tinham feito aquela
armadilha, eles mesmos poderiam desfazê-la.
Eles eram bem criativos e inteligentes
Este conto utilizei os pincéis como personagens e o flanelógrafo.
FEIRA DO LIVRO
A feira do livro também contou com o Grupo de danças da Casa da Criança Sagrado Coração de Jesus, conversa com o Patrono SanMartim, conversa com a escritora Jaqueline Santos e após sessão de autógrafos, exposição em mural: Cândida em Poesia, grupo de teatro Mensageiros da Cruz, Coral Municipal de Novo Cabrais e finalizando com o Jantar de Aniversário da Escola.
FEIRA DO LIVRO- EU LEIO, EU CONTO
A professora Sônia Brasil além de ser nosso mestre de cerimônia, também contou e encantou com sua estória.
FEIRA DO LIVRO- EU LEIO, EU CONTO
Esta história foi encenada pelos alunos da professora Carin Gehrke.
A Caixa
misteriosa
Bicharada reunida num dia de sol.
Todos com preguiça. Tédio.
De repente... cai uma caixa do céu( de para quedas ou
balão)
Todos assustados...
Todos curiosos...
Todos cobiçando...
Pássaro chega primeiro. Raposa espanta: _ É minha!
A coruja só observa...
Raposa vai abrir a caixa...
Chega o leão... rugindo....
Amedrontado... Espantado...
_Sou o rei! É tudo meu! Só meu!
Abre.. e se espanta (caveira ) ou salta um bicho feio
Leão sai correndo assustado.
_Socorro! Socorro! É a morte! Ela veio me buscar!
A coruja desce da árvore e calmamente analisa a caixa.
Vê que é um brinquedo. No fundo da caixa acha um tesouro em moedas e diz para a
bicharada:
_Vou dividir o tesouro com todos vocês.
_ Os animais todos ficam felizes
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