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domingo, 28 de fevereiro de 2010

RETORNO ÀS AULAS

As férias escolares chegaram ao fim, a partir desta semana a maioria dos estudantes retornam a aulas. Muitos pais e estudantes sentem dificuldades na hora de voltar ao ritmo das aulas, dificuldades em lhe dar com horários apertados, tarefas escolares, etc.
Enquanto alguns seguem motivados e animados para a volta às aulas, outros apresentam desinteresse, apreensão e muitas vezes até medo.
Como retornar ao horário habitual?
Recomeçar faz parte de nossa vida. Assim sendo, o retorno às aulas é um tempo contagiante e significativo, que traz à tona muito entusiasmo, novas expectativas, alegria e a certeza de que é tempo de definir objetivos, traçar metas, renovar sonhos, enfim, colocar a mão na massa e fazer acontecer. Para tal, vontade, motivação, planejamento e organização são de extrema importância tanto para o estudante, quanto para pais e educadores.
Então ótimo retorno para todos.

NOVA ORTOGRAFIA

  Português sem problemas
As regrinhas para escrever a nossa língua mudaram um pouco. Descubra o que ficou diferente e faça bonito na escola!
Fonte: Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa; Editora Escala - www.escala.com.br
A... B... C... K?
De agora em diante as letras K, W e Y fazem parte oficialmente do alfabeto brasileiro
Tchaaau acento
Não se usa mais acento em ditongos abertos (ei e oi) em palavras paroxítonas - que têm a penúltima sílaba mais forte. Exemplos de como ficou: idéia - ideia; jibóia - jiboia; geléia - geleia; estréia - estreia. As oxítonas (última sílaba mais forte) com ditongos abertos continuam sendo acentuadas, como anéis, céu, troféu, herói, etc. Palavras paroxítonas que têm acento nas letras I ou U também deixarão de ser acentuadas. Exemplo: feiúra - feiura; Sauípe - Sauipe; averigúe - averigue.
Dois pontinhos
Aqueles dois pontinhos chamados trema, que ficavam em cima da letra U em algumas palavras, como agüentar, lingüiça e tranqüila, não existem mais. De agora em diante essas palavras se escrevem assim: aguentar, linguiça e tranquila.
Tracinho
O tracinho em palavras como pré-adolescente, bem-humorado, dentre outros exemplos se chama hífen. Ele vai deixar de existir em alguns casos, por exemplo, quando a segunda palavra começar com R ou S, como ultra-secreto, que virou ultrassecreto, e contra-regra, que agora é contrarregra.
Sem chapéu
Verbos como crer, ler e ver, quando conjugados na terceira pessoa do plural, ganham um E a mais. Por exemplo, eles crêem, eles lêem e eles vêem. Mas esse acentinho que parece um chapéu e se chama circunflexo vai sumir nestes casos, então vai ficar assim: creem, leem e veem. O mesmo aconteceu com acentos em palavras com duas letras O como vôo - voo; enjôo - enjoo; perdôo - perdoo.
Curiosidades
Toda essa mudança começou para que a ortografia do Brasil, de Portugal e de outros países de língua portuguesa tivessem uma regra só. A língua portuguesa é o sétimo idioma mais falado do mundo. É comum a grafia das palavras mudar com o tempo, por exemplo, a palavra farmácia se escrevia com ph! Ficava assim: pharmacia! Engraçado, não é?

LEITURA???? LIVROS??????

  Leitura? (É de comer?)
Quem tem preconceito com a leitura tá por fora! Então se liga nas dicas para tomar gosto pela coisa e não perder a diversão

Por Clarice Cardoso
FOTO: SHUTTERSTOCK
Quem nunca passou por isso levante a mão: chega a professora com um livro chatinho da escola e você logo sai falando que ler é um saco. Até a escritora Thalita Rebouças, que lê pra caramba e publicou dez livros, já implicou com livros na pré-adolescência. "Adorava ler quando era criança, lia gibis, livros, mas com uns 12 anos comecei a implicar. Acho que foi por causa da escola. É como quando você assiste a dois ou três filmes chatos e fala que não gosta mais de cinema", conta. A implicância durou só um ano, mas ela percebeu o que estava acontecendo...
"Nessa fase, a escola dá coisas muito chatas para ler, que às vezes os pré-adolescentes nem têm maturidade para entender. E é um período muito perigoso: é ler um livro chato para achar que livro é chato para sempre", afirma Thalita. Tânia Rosing, coordenadora das Jornadas Literárias de Passo Fundo (RS), concorda com a escritora
"Leitura como obrigação não leva ninguém a ser leitor. As indicações de obras a serem lidas devem ser um acordo entre o professor e os alunos", diz Tânia. Mas isso não é motivo para ficar de mal das letras, pois tem muita coisa legal para ser lida por aí.
E eu com isso? Tá, você vive ouvindo todo mundo dizer que ler é legal e blá-blá-blá, mas já parou para pensar em tudo de bacana que esse hábito pode trazer para você?

"Uma pessoa que lê aprende a fazer melhores escolhas e conhece as coisas com mais profundidade. Como a adolescência é uma fase em que a gente fica um pouco impulsivo, ler sobre um assunto e se aprofundar nele é um jeito de saber escolher melhor as coisas da vida", diz Fabio Yabu, autor de Princesas do Mar. E não precisa só ler livros ou clássicos da literatura mundial, não. Sites, quadrinhos e revistas são um jeito ótimo de ficar sempre em contato com o mundo das letras. Quem descobre do que gosta e começa a ler, não para mais.
Os escritores que o digam."Recebo vários e-mails de meninas que aprenderam a gostar de ler com meus livros e fico muito feliz.
Mas ficaria mais feliz ainda se eles viessem com menos erros de português", conta Fábio. "Um pouco é porque estão viciadas em falar 'miguxês' e a ler só na internet. Ler revistas e livros é um jeito de aprender a escrever melhor."
Thalita completa: você nem percebe o quanto é importante saber falar e escrever corretamente. "Na hora de conversar com algum garoto, ninguém quer falar errado, né? Quanto mais você lê, mais habituada fica com as palavras e não vai ter tantas dúvidas na hora do namoro, de escrever um e-mail ou na hora da prova. Ninguém merece perder ponto da nota porque escreveu errado, né?".

AI QUE MATÉRIA CHATA... SERÁ????

    Ai que matéria chata...
De qual disciplina você menos gosta? Conheça todos os motivos do mundo para implicar com certas aulas e vários outros para levá-las numa boa

Por Manoella Oliveira
SHUTTERSTOCK
Duas vezes por semana, Laura Rodrigues, 13 anos, vai para a escola desanimada: é dia de Educação Física. Enquanto, para muita gente, esse é um momento de descontração e uma oportunidade de mexer o corpo, para a garota é a hora da disciplina mais nada a ver que existe. A justificativa vem em tom de brincadeira: “Escola não é lugar de você ficar suada e fedendo. É para aprender e socializar com os amigos”, diz. Apesar dos risinhos, Laura leva a sério o incômodo de jogar bola no meio do período escolar e passar o resto dele morrendo de vontade de chegar em casa, tomar banho e ficar cheirosinha de novo. Nada contra as atividades, pelo contrário. Ela conta que é rapidamente escolhida para fazer parte dos times e até faz aula de vôlei em uma escola especializada. “Apesar de eu gostar de esportes, acho que o colégio não é um local adequado para participar deles. Em vez de Educação Física, devíamos ter aula na classe mesmo”, opina.
Se Laura quer ficar bem pertinho dos livros, tem gente que faz questão de passar longe, especialmente, dos de Português. É o caso de Natália Cardoso, que se revolta com as “infinitas e injustas” regrinhas da disciplina que precisam ser estudadas e decoradas. “Qualquer errinho, por menor que seja, já te faz errar uma palavra inteira. Sei que é importante aprender português porque é a nossa língua, porém, como em outras matérias, acho que há conteúdos que dificilmente vamos utilizar”, desabafa, Nati. Será?

A temida Matemática
Essa não podia faltar. Tem gente que tem mais medo de Matemática do que de cachorro bravo! Os números – que, para piorar, se misturam com as letras X e Y em alguns momentos – assustam, em particular, quem não tem facilidade. Carolina Salerno, de 10 anos, é uma dessas pessoas que tem medo de prova de Matemática, mas, acima de tudo, acha “sem graça”. “É muito chato! Frações, operações e expressões numéricas perdem a graça porque os professores ensinam de um jeito muito sério, não tem brincadeira”, reclama. Gostando ou não, Carol estuda um bocado e faz todas as lições para conseguir notas boas. “Sei que vai ser útil para a vida toda”.

CUIDANDO AS COSTAS

  Nas costas
Usar mochilas pode deixá-la com dores nas costas e toooda torta. Para evitar esses problemas, confira as dicas do ortopedista Sérgio Xavier, do Hospital do Coração, de São Paulo.

Leve apenas o que for necessário para aquele dia de aula, assim, evitará carregar um montão de coisas. O peso da mochila não deve ser mais do que 10% do peso do seu corpo.

Dê preferência para mochilas com duas alças, para que o peso não fique só de um lado do seu corpo. E ajuste as alças de maneira que a mala fique bem junto às costas.

Mochilas de rodinhas também podem afetar suas costas e sua pose de modelo! Por isso, a alça do carrinho tem de ter a altura adequada e o peso também não pode ser muito.

DICAS DE VOLTA À ESCOLA

    O certo e o errado na volta às aulas
Adote três posturas que vão facilitar a sua vida na escola e deixar você sossegada até o final do ano

Por Manoella Oliveira
O primeiro dia de aula é um dos mais legais. Será que sua melhor amiga está na mesma sala que você? O professor deste ano é bom? Os novatos serão seus amigos? Tudo é surpresa! E, com elas, vêm um friozinho na barriga e uma vontade de embarcar nessa onda de novidades. É superbacana, sim, mas é preciso ter cuidado para não cometer pequenos deslizes que podem te derrubar depois! Aprenda a fazer as melhores escolhas na classe, desde o início.

Faladeira X Dedicada
Vencidos os obstáculos da timidez inicial, a tendência é conversar, trocar bilhetes e transformar a classe numa festa particular. Quando perceber que a matéria se transformou em um personagem secundário da sua rotina escolar, repense. Fazer (e manter) amigos é fundamental para que as aulas sejam agradáveis, mas não prestar atenção é um grande problema.
"Não existe essa história de conversar e ouvir a explicação ao mesmo tempo. A concentração é muito importante, até mesmo para dar conta de estudar aquela matéria mais tarde", diz Ana Lúcia Costa, vice-diretora da Escola Estadual Deputado Manoel Costa.
Ainda que aparentemente o ritmo dos primeiros dias seja mais lento, o professor irá ensinar conteúdo inédito e é bom valorizar essa oportunidade para aprender. Possivelmente, isso irá poupá-la de aulas de reforço e provas de recuperação mais tarde. Use o recreio e outros horários livres para se divertir e colocar o papo em dia, ok?

Insegura X Tranquila
Quando o cenário muda, a primeira sensação é a insegurança. A imaginação vai longe para criar situações em que alguma coisa pode sair errada. Não gaste sua energia viajando no que pode acontecer, simplesmente opte por ficar bem e faça dar certo.
Pense direitinho: você é uma menina legal, cercada por pessoas queridas, que já foi a vários lugares diferentes e, a cada vez que você visita um novo, aumenta sua lista de amigos, certo? Você está na escola há anos, trocou de professor em todas as séries e, embora haja os educadores preferidos e os...ahn..."menos preferidos", todos ensinaram o conteúdo, além de um aprendizado extra que você leva consigo. Por que daria errado agora? Ainda que sua melhor amiga esteja em outra sala, não esperneie.
Verifique a possibilidade de uma mudança, mas se não tiver jeito, tudo bem. Vocês podem se ver em muitos outros momentos e será uma boa oportunidade para as duas saírem da panelinha e conhecer gente nova para incrementar a turma de vocês. Lembre-se de que para tudo existe solução e o primeiro passo é acreditar.

Bagunceira X Organizada
Acordar procurando desesperadamente o livro que você deve levar para a escola não é a melhor maneira de começar o dia. Nem almoçar com pressa para colocar o material diário na mochila! Arrume tudo com antecedência. Dessa forma, você ganha mais tempo para outros afazeres e pode até sobrar uns 5 minutinhos a mais para dormir.
Organização envolve administrar bem seu horário, seu visual e seu material. As meninas mais bagunceiras devem evitar o uso de fichário, já que as folhas tendem a soltar e se perder por aí. Os cadernos com várias matérias, por outro lado, são uma boa ideia para evitar esquecimentos. Quanto aos livros, devem ser bem encapados e etiquetados com nome e série para garantir melhor conservação.